Mês: setembro 2017
Viradão Criativo mobiliza comunidade do Morro das Pedras, nesta quinta-feira, dia 7
O Viradão Criativo ocorre no dia 07 de setembro das 16h até o início da manhã do dia 08 de setembro com a entrega do projeto conceitual para as autoridades.
A Oficina participativa e compartilhada é um movimento realizado por diversas organizações da sociedade civil em prol da qualificação da área pública de quase 100 mil metros quadrados existente no Morro das Pedras com vistas a apresentar para a Prefeitura Municipal projeto conceito e projeto executivo inicial para a implantação do PARQUE MORRO DAS PEDRAS.
É um encontro da sociedade civil, de forma cidadã, para consolidar a proposta da comunidade de moradores da localidade e do sul da ilha e contribuir com uma Floripa melhor: O PARQUE QUE QUEREMOS.
Ao final a comunidade objetiva ter as definições conceituais e o desenho preliminar do projeto do Parque, incluindo o cronograma da realização do projeto executivo de arquitetura e paisagismo até outubro de 2017 para orientar o poder público quanto aos desejos comunitários de uso da área.
Precisamos que o poder público, a iniciativa privada e os moradores da Ilha unam-se em prol da efetivação desta iniciativa.
Participe e apoie essa ideia!
SP: Seminário-oficina discutirá planejamento urbano metropolitano
No dia 22 de setembro, São Paulo abrigará o seminário-oficina “Política Metropolitana – Governança, Instrumentos e Planejamento Metropolitano”. O evento tem o objetivo de contribuir para a implementação da agenda de política metropolitana com o uso dos mecanismos previstos no Estatuto da Metrópole.
A iniciativa é uma parceria do Instituto Pólis com o IAB-SP, a Casa Fluminense, a Cities Alliance e a WRI-Brasil. As inscrições são gratuitas e já podem ser feitas pelo e-mail politicametropolitana@polis.org.br.
O debate deverá abordar a estruturação dos observatórios pilotos metropolitanos para o desenvolvimento da política metropolitana. As discussões serão norteadas pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11, “tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis”, e pela Nova Agenda Urbana da ONU, aprovada em 2016.
No seminário-oficina, os palestrantes convidados apresentarão suas reflexões a partir de perguntas pré-elaboradas pela coordenação e que nortearão o debate aberto ao público conduzido pelo mediador. Participarão pesquisadores da área, gestores públicos e representantes de entidades ligadas a Arquitetura e Urbanismo. O evento também terá transmissão online aberta pelo site do Instituto Pólis.
Confira a programação completa:
Data: 22 de setembro, sexta-feira, das 8h30 às 18h30
Local: Instituto Pólis – Auditório – Rua Araújo, 124, Centro, São Paulo, SP
Inscrições: politicametropolitana@polis.org.br (a/c Flávia – Instituto Pólis)
08h30-09h00 – CREDENCIAMENTO
09h00-09h30 – ABERTURA
Apresentação do evento: enunciado das questões e temas
Organizadores: Carolina Heldt e Cid Blanco
09h30-13h00 – MESA 1
O planejamento metropolitano, seus instrumentos e a efetividade de sua aplicação
Mediação: Barbara Marguti – Pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA)
Diana Meirelles da Motta – Diretora do Departamento de Planejamento e Gestão Urbana do Ministério das Cidades
Ermínia Maricato – Professora do Laboratório de Habitação e Assentamentos Humanos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (LABHAB FAU/USP)
Heloisa Soares de Moura Costa – Professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
José Luiz Pedretti – Diretor Presidente da EMPLASA do Governo do Estado de São Paulo e Presidente da FNEM
Karla França – Especialista em habitação e planejamento urbano da Confederação Nacional dos Municípios (CNM)
Livia Gabrielli – Assessora da Entidade Metropolitana da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Governo do Estado da Bahia (SEDUR)
Marcelo de Oliveira Safadi – Superintendente Executivo de Assuntos Metropolitanos da Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos do Governo do Estado de Goiás (SECIMA)
13h00-14h30 – INTERVALO PARA ALMOÇO
14h30-18h00 – MESA 2
Governança como base da gestão do território metropolitano
Mediação: Danielle Klintowitz – Coordenadora de Projetos do Instituto Pólis
Daniela Campos Libório – Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico (IBDU)
Eduardo Tadeu Pereira – Presidente da Associação Brasileira de Municípios (ABM)
Evaniza Rodrigues – União do Movimento de Moradia (UMM)
Flávia Mourão – Diretora-geral da Agência Metropolitana de Belo Horizonte (AGEMBH)
Helena Tourinho – Diretora de Desenvolvimento Metropolitano da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas do Estado do Pará (SEDOP).
Jeroen Klink – Professor da Universidade Federal do Grande ABC (UFABC)
18h00-18h30 – ENCERRAMENTO
Anacláudia Marinheiro Centeno Rossbach – Cities Alliance
Luciana de Oliveira Royer – IAB/SP
Luiza de Oliveira Schmidt – WRI BR
Margareth Matiko Uemura – Instituto Pólis
Vitor Dias Mihessen – Casa Fluminense
QUESTÕES CHAVES A SEREM DEBATIDAS
- Como a elaboração dos PDUIs pode superar as experiências tecnocráticas dos planos metropolitanos brasileiros e se alimentar dos paradigmas relativos aos conteúdos e aos processos participativos da agenda da Reforma Urbana, para suscitar o reconhecimento das Funções Públicas de Interesse Comum e dos problemas comuns de natureza metropolitana visando endereçar políticas e ações de caráter metropolitano?
- Como o parâmetro da Função Social da Cidade pode ser refletido na concepção política da Função Pública de Interesse Comum, que apesar de ser a premissa da política metropolitana tem seu sentido muito pouco definido?
- Como o PDUI pode avançar nas resoluções dos problemas metropolitanos por meio das FIPCS garantindo a autonomia local e aprimorando e qualificando a implementação dos Planos Diretores e vice-versa?
- Como refletir no planejamento metropolitano os princípios e parâmetros do Direto à Cidade, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em especial o ODS11, e da recém aprovada Nova Agenda Urbana buscando superar os dilemas e desafios experenciados na implementação da Reforma Urbana?
- Como o escopo da política metropolitana, para além de significar um plano, pode se tornar uma plataforma das pautas da política urbana, para dar legibilidade às demandas de articulação de projetos multisetoriais e multiescalares de interesse metropolitano, e instrumentalizar o debate e a decisão pública sobre as prioridades, estratégias e finalidade dos grandes projetos urbanos e obras de infraestrutura na sua relação com a valorização da terra e a expansão ou renovação de áreas urbanas nas metrópoles?