Arquitetura
Não vivemos sem a Arquitetura. Sendo condição daquilo que nos é necessário para vivermos, a arquitetura se traduz em abrigos proporcionados por construções. Mas não apenas isso, já que ela não serve só para proteger-nos da chuva. Arquitetura apresenta sua importância ao transgredir o seu papel de simples abrigo para proteção, e, passa a se comunicar com o usuário, podendo ser em um simples gesto que supere a esfera prática.
Mies Van Der Rohe afirmou que “arquitetura nasceu quando, pela primeira vez, alguém assentou bem dois tijolos”. Mas fazer arquitetura está relacionado diretamente às reações que edificações provocam no campo emocional, proporcionando sentimentos e pensamentos. Assim, a arquitetura passa a ter valor quando, além da praticidade de um telhado – por exemplo, agrega, a perplexidade, o prazer, a reverência e demais sentimentos atrelados a nossa consciência, permitindo o resgate da memória – de uma residência, hotel, escola ou outra edificação marcante – e nos remetendo a sensações que não podem ser ignoradas.
Nosso entorno diário é estruturado na presença da arquitetura, revelando-se mesmo quando não a buscamos. Querendo ou não, ela faz parte do nosso dia a dia. Diferente de quando fazemos uma viagem a turismo visitando grandes obras, passamos as nossas vidas dentro ou rodeados de construções às quais raramente escolhemos.
A vida acontece nas principais ruas do nosso cotidiano. Desde as ruelas de pequenas cidades às grandes avenidas das metrópoles, vivenciamos construções reais e não a admiração de grandes obras. Isso não significa que as grandes obras não sejam relevantes na construção da nossa história e cidades.
Arquitetura afeta a qualidade de vida, mas não cura o doente e nem ensina o ignorante. Ela auxilia a manter seu usuário vivo. Pode ajudar a curar, auxiliar o ensino e proporcionar ambiente confortável para que seus usuários possam se recuperar e se desenvolver, por exemplo. E assim pode-nos dotar de sentidos, pois além de fornecer o abrigo, tem como condicionante melhorar nossas vidas.
Qualquer construção é arquitetura, tendo em vista a intenção de civilidade intrínseca na sua razão de existir. A intenção da arquitetura no nosso meio construído, não é apenas de questões ornamentais e estéticos – respeitando uma tênue linha do equilíbrio entre arte e exigências práticas. O melhor paradoxo sobre arquitetura foi cunhado por Vitrúvio no ano de 30 a.C. ao afirmar: [utilitas, venustas, firmitas] – utilidade, beleza e solidez. Desse modo, uma construção tendo beleza e utilidade não tem valia sem solidez. E, com solidez e beleza, sem utilidade tão pouco faz sentido. Vitrúvio nos mostra que as construções devem ser uteis, bem construídas e visualmente confortáveis.
Dificilmente alguém vive 24h atentos a músicas, ensino, trabalho e etc; a onipresença da arquitetura nos obriga a prestarmos menos atenção em todos os detalhes que nos circundam. Mas, fazer arquitetura é comprometer-se com os demais assuntos que nos tangenciam a sociedade, como cultura, educação, política, negócios, saúde, família, religião, história entre outros.
Vivemos no meio urbano, construído e edificado sobre diversas premissas, com edificações e estruturas físicas que caracterizam nossas cidades. Este meio edificado, assim como a arquitetura, é social. No qual, pessoas vivenciam este meio tão diferentemente, como ao entrarem em um museu para admirar obras de arte.
A cidade, bem como a arquitetura, não existe sem pessoas interagindo com o espaço. Uma escola sem crianças é apenas uma abstração do ambiente edificado. A soma do usuário e a estrutura construída é que fomentam a intenção arquitetônica e por consequência a cidade.
Arquitetura jamais existe isolada. Todas as edificações estão ligadas. Àquelas do seu lado, como esquinas, ruas e todas as estruturas que embasam nossas cidades estão conectadas num espaço em que a cidade é muito mais que junções de ruas e avenidas. Cidade é o espaço de criação da memória, impulso para viver em comunidade, sabendo dos limites e diferenças entre seus usuários, traz-nos aquilo que nos une.
Assim o papel da arquitetura é falar diretamente, ser lugar comum a todos, como um corpo coletivo da memória – tendo como base funcional estimular o maior número possível de reuniões, encontros, desafios entre pessoas, classes e grupos – proporcionando o palco em que o drama da vida social seja encenado. O que podemos fazer em um momento que todas as tecnologias e forças nos leva a separar-nos e não unir-nos?
No caminho que trilhamos, em uma época em que não construímos mais cidades que proporcionem o encontro – mais suscetíveis aos perigos da segregação – precisamos pensar como nos encontrar nesta nova realidade e como a arquitetura pode fomentar isto.
As cidades e a arquitetura representam a realidade concreta contrária ao universo da vida virtual. Algo cada vez mais precioso nesta época de smartphones e internet. Cabe a nós arquitetos, o desafio de fomentarmos a construção das estruturas e espaços que proporcionem o diálogo, convivência, trocas e conexão com aqueles que virão.
**Rodrigo Kirck é arquiteto e urbanista e Conselheiro Estadual do CAU/SC
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Arquitetos e urbanistas brasileiros têm o desafio de participar de forma efetiva dos processos legislativos – Por Ronaldo Lima
Projeto de Lei pretende criminalizar o exercício ilegal das profissões de arquiteto e urbanista
Ronaldo Lessa (PDT/AL) apresentou requerimento para agilizar votação da proposta, parada há 15 anos no Congresso Nacional.
O projeto de lei que torna crime contra a saúde pública o exercício ilegal das profissões de arquiteto e urbanista, agrônomo, engenheiro, dentista, médico e farmacêutico deve passar a tramitar em regime de urgência na Câmara dos Deputados. O pedido para acelerar a análise da matéria é de iniciativa do deputado Ronaldo Lessa (PDT/AL). O requerimento contou com a assinatura de líderes de oito partidos. “Agora esperaremos que o presidente da Câmara paute o projeto e trabalharemos para que seja aprovado”, afirma o parlamentar.
A proposta, de autoria do ex-deputado fluminense José Carlos Coutinho, foi apresentada em 2002 e até hoje não foi votada em definitivo na Câmara dos Deputados. O texto prevê que quem exercer ilegalmente as profissões mencionadas, ainda que gratuitamente, estará sujeito a uma pena de seis meses a dois anos de prisão. Caso o exercício se dê com fins lucrativos, o condenado pagará ainda multa de dois a vinte salários mínimos.
EXERCÍCIO ILEGAL É RISCO PARA SOCIEDADE
O presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, elogiou a iniciativa de agilizar a apreciação do projeto. “A aprovação da mencionada proposição, paralisada há mais de dez anos, inibirá a atuação fraudulenta de falsos profissionais que representam risco à segurança da sociedade e desprestigiam os conhecimentos técnicos, culturais e sociais da categoria, composta por aproximadamente 150.000 (cento e cinquenta mil) arquitetos e urbanistas registrados neste Conselho”.
ENTENDA O “REGIME DE URGÊNCIA”
O regime de urgência dispensa algumas formalidades na tramitação do projeto dei lei. Para tramitar neste regime, a proposição deve tratar de matéria que envolva a defesa da sociedade democrática; das liberdades fundamentais; tratar-se de providência para atender a calamidade pública; de Declaração de Guerra, Estado de Defesa, Estado de Sítio ou Intervenção Federal nos estados; acordos internacionais e fixação dos efetivos das Forças Armadas, entre outros casos.
Uma proposição também pode tramitar com urgência quando houver apresentação de requerimento nesse sentido. Caso a urgência seja aprovada, a proposição será colocada na Ordem do Dia da sessão deliberativa seguinte do Plenário, mesmo que seja no mesmo dia.
Clique aqui para acessar a íntegra do Projeto de Lei nº 6.699/2002
Após iniciativas de treinamento oferecidos a partir de uma parceria entre o CAU/BR e a empresa Graphisoft, novas ações oferecem treinamento e preparo para as ferramentas dedicadas em BIM, por todo o Estado. Dada a grande procura de arquitetos e urbanistas por indicações sobre treinamentos em BIM, O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina usa desse espaço para tornar público um dos cursos sobre o tema, no qual tem conhecimento que esteja ocorrendo. Mais informações, esclarecimentos e demais orientações devem ser solicitadas diretamente com os organizadores.
O BIM (Building Information Modeling) é um método de trabalho que permite organizar todas as informações que dizem respeito à construção de um edifício. O ARCHICAD é o software BIM líder de mercado, desenvolvido por arquitetos para arquitetos. Todo o trabalho criativo e de documentação acontece em 3D para que você possa tomar decisões e ver os resultados em um ambiente de projeto realista. O ARCHICAD oferece ainda as mais inovadoras ferramentas disponíveis no mercado de softwares para arquitetura.
Na versão brasileira todo o conteúdo está dentro das normas do país, com os objetos e elementos mais utilizados em nosso mercado. A biblioteca totalmente paramétrica e integrada facilita o fluxo de trabalho e te mantém conectado ao seu projeto o tempo todo. Sua interface gráfica facilita o aprendizado e torna o fluxo de projeto muito mais prazeroso.
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Cooperação GRAPHISOFT E CAU/BR – Licença com valor promocional para registrados
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Turma 1 – 19 a 22 de junho das 18h30 às 22h30| Av. Rio Branco, 354, sl. 510, Centro, Florianópolis
Turma 2 – 3 a 6 de julho das 18h30 às 22h30| Av. Rio Branco, 354, sl. 510, Centro, Florianópolis
Turma 3 – 24 a 27 de julho das 18h30 às 22h30| Av. Rio Branco, 354, sl. 510, Centro, Florianópolis
Turma 4 – 7 a 10 de agosto das 18h30 às 22h30| Av. Rio Branco, 354, sl. 510, Centro, Florianópolis
16 horas de curso
R$ 500,00 – Até 10x no cartão
INSCRIÇÕES
equipeinformatica.com.br |(48) 3225-2232
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(48) 9 8414-4000 (48) 9 9902-9896
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arq.jaquelinealves@gmail.com
Curso Impermeabilização – Projeto, materiais, sistemas, execução, fiscalização, gerenciamento e patologia
O curso será realizado nos dias 28 e 29 de julho de 2017, na sala 701 da UNISUL – Campus Grande Florianópolis – Rua Antônio Dib Mussi, 366, no Centro de Florianópolis/SC, onde proporcionará conforto e bem estar a todos os participantes.
Horário:
16 horas/aula
Das 09hs as 12hs e das 13hs as 18hs
Objetivo do Curso:
A impermeabilização na construção civil tem como objetivo impedir a passagem indesejável de águas, fluídos e vapores, podendo contê-los ou dirigi-los para o local que se deseja.
Além de permitir a habitabilidade e funcionalidade da construção civil, a importância da impermeabilização é relevada no objetivo de proteger a edificação de inúmeros problemas patológicos que poderão surgir com a infiltração da água, integrada ao oxigênio e outros componentes agressivos da atmosfera (gases poluentes, chuva ácida, ozônio), visto que uma grande quantidade de materiais utilizados na construção civil sofre um processo de deterioração e degradação, quando expostos a meios agressivos da atmosfera.
Com a entrada em vigor da norma ABNT NBR 15.575 – Norma de desempenho, torna-se essencial conhecer as melhores técnicas da impermeabilização, de forma a definir a VUP-Vida útil de projeto.
O curso de Impermeabilização – Projeto, Materiais, Execução e Fiscalização pretende mostrar de forma clara quando e como impermeabilizar, evitando, desta forma, as frequentes patologias decorrentes da falta de tratamento adequado.
- Serão abordados informações dos seguintes tópicos.
- Conhecimento das patologias decorrentes das falhas da impermeabilização;
- Conhecer os principais materiais e sistemas de impermeabilização, como projetar, especificar, aplicar, controlar e fiscalizar de acordo com as principais tecnologias disponíveis;
- Adquirir base técnica sobre a especialidade de impermeabilização.
- Prevenir e solucionar problemas;
- Especificar conforme os padrões das normas técnicas vigentes;
MINISTRANTE: ENGº JOSÉ EDUARDO GRANATO
Engenheiro Civil – CREA-A nº 69590/D
Inscrições e informações sobre o curso pelo whatsapp (48) 99106-8538 das 13hs as 19hs ou pelo e-mail: eventos@iab-sc.org.br
Investimento:
Inscrições e pagamentos até o dia 01/07
Associados IAB R$ 400,00
Não associados IAB R$ 800,00
Inscrições e pagamentos após o dia 01/07
Associados IAB R$ 500,00
Não associados IAB R$ 900,00
Divulgados os finalistas do 4ª Prêmio de Arquitetura Tomie Ohtake e a AkzoNobel
O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel divulgou na manhã desta sexta-feira, dia 9 de junho, os selecionados da 4ª edição do Prêmio em 2017. Entre os selecionados há um projeto de Santa Catarina. É o trabalho da Cobertura Mercado Público de Florianópolis, obra dos arquitetos Gustavo Utrabo e Pedro Lass Duschenes.
Sobre o Prêmio
Idealizado com o intuito de evidenciar e discutir a produção arquitetônica contemporânea, o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel apresentam anualmente o Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake Akzonobel.
Reconhecer inventivas realizações no campo da arquitetura brasileira, buscando contemplar os mais distintos programas e contextos, além de refletir sobre rumos da prática profissional, são parâmetros determinantes a esse prêmio que vêm delineando de maneira expressiva alguns dos rumos da produção atual.
O prêmio contempla projetos recentes produzidos por arquitetos brasileiros com até 45 anos de idade ou estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos. A cada ano, dez projetos são selecionados para integrar uma exposição e três deles são premiados com viagens internacionais a fim de discutir diferentes tipologias, técnicas construtivas e configurações urbanas.
A parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel reitera os propósitos desta instituição de dar visibilidade e promover discussões acerca da arquitetura e design contemporâneos. Uma amostragem que complementa de maneira substantiva a programação destinada ao segmento, trazendo à tona novas reflexões acerca do panorama arquitetônico brasileiro.
SELECIONADOS 2017
Casa 4×30
Arquiteto Responsável: Clara Reynaldo
Co-autor: Lourenço Gimenes
Colaboradores: Fernando Forte, Rodrigo Marcondes Ferraz, Cecilia Reichstul, Ana Luíza Galvão, Bruno Araújo, Marcela Aleotti e Marília Caetano (arquitetos), Mirela Caetano, Rafaela Arantes e Wilson Barcellone (estagiários). Fotos: Fran Parente
Nome do Escritório: CR2 Arquitetura + FGMF Arquitetos
Casa Torreão
Arquiteto Responsável: Matheus Seco
Co-autor: Daniel Mangabeira e Henrique Coutinho
Colaboradores: Tatiana Lopes, Guilherme Mahana, Victor Machado, Bruno Pessoa e Rodrigo Scheel
Nome do Escritório: Bloco Arquitetos
Ciclovia Avenida Paulista
Arquiteto Responsável: Gianpaolo Santoro Granato
Colaboradores: Guilherme Adamo, Edson Maruyama, Allan Martino e Marcela Arone
Nome do Escritório: Studio GGA
Cobertura Mercado Público de Florianópolis
Arquiteto Responsável: Gustavo Utrabo
Co-autor: Pedro Lass Duschenes
Colaboradores: Bárbara Zandavali, Maguelonne Gorioux, Felipe Gomes, Agatha Linck, Ana Julia Filipe
Nome do Escritório: Aleph Zero
Instituto Brincante
Arquiteto Responsável: Dante Furlan
Colaboradores: Thiago Bernardes, Rafael Oliveira, Maria Vittoria Oliveira, Marcelo Dondo, Ana Paula Endo, Mary Helle Moda e Flavio Faggion
Nome do Escritório: Bernardes Arquitetura
Mirante 9 de Julho
Arquiteto Responsável: Marcos Paulo Caldeira
Co-autor: Mila Strauss
Colaboradores: Fabiane Sakai e Larissa Burke
Nome do Escritório: MM18
Moradas infantis
Arquiteto Responsável: Adriana Benguela
Colaboradores: Marcelo Rosenbaum, Gustavo Utrabo e Pedro Duschenes.
Nome do Escritório: Rosenbaum + Aleph Zero
Parque da Gare
Arquiteto Responsável: Pedro Paes Lira
Co-autor: Eugênio Felipe Teixeira Borges
Colaboradores: Andreia Faley, Luciana Pitombo, Vera Lúcia Leitão Pinto, Ana Carolina Sanches, Renata Azevedo Lovro, Caio Faggin Jesús Lazaro
Nome do Escritório: Idom
Subsolanus
Arquiteto Responsável: Henrique te Winkel
Co-autores: Anna Juni, Gustavo Delonero e Marina Canhadas
Nome do Escritório: Vão
Vazio
Arquiteto Responsável: Marina Acayaba
Co-autor: Juan Pablo Rosenberg
Colaboradores: Andre Helou
Nome do Escritório: AR arquitetos
JÚRI 2017
Carla Juaçaba
Gustavo Penna
Nabil Bonduki
Priscyla Gomes
O curso será realizado nos dias 30 de junho e 01 de julho de 2017, no Centro de Florianópolis/SC, onde proporcionará conforto e bem estar a todos os participantes.
HORÁRIO:
16 horas/aula – das 09hs as 12hs e das 13hs as 18hs
JUSTIFICATIVA:
Qualificar a elaboração de Projetos de EASs (Estabelecimentos Assistências de Saúde) a partir da compreensão da legislação vigente,as necessidades do mercado de prestação de serviços de saúde,através de abordagem prática desenvolvida nas oficinas de projeto.
Os Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, são sempre um desafio ao profissional de projeto, pelas dinâmicas que ocorrem em suas áreas físicas , fruto das muitas mudanças tecnológicas com as quais os prestadores dos serviços de saúde se veem envolvidos. Estes aspectos envolvem Gestão de Recursos Financeiros, Serviços, Pessoas, Tecnologias e Insumos, Logística e Áreas Físicas,o que nos obriga a ter uma visão holística de todos os aspectos Institucionais de formas a Propor soluções de Projeto que venham de encontro as reais necessidades do Gestor.
PROGRAMAÇÃO:
- A estrutura organizacional do SUS X Operadoras de Saúde no Brasil
- Legislação da ANVISA RDC 50 de 2002 e seu processo de revisão, RDC 307 e RDC 189. Organização do Projeto Básico de Arquitetura.
- Reflexões sobre a NBR 9050 de 2015, a legislação de Proteção Contra
- Incêndio, suas alterações e as interfaces necessárias com os projetos na área de saúde.
- Compatibilização entre projetos e o uso de plataformas BIM.
- Eficiência Energética e Mercado de Certificações X Acreditação Hospitalar.
- Metodologia de Projeto: aspectos gerais.
- Estudos de caso.
MATERIAL DIDÁTICO
Será disponibilizada ao IAB-SC arquivo eletrônica em formato Adobe (pdf)
MINISTRANTE: Ministrante: Profª. Arq. Christine Martins Scherer
Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos. (15/01/1993)
Investimento
Inscrições e pagamentos até o dia 15/06
Associados IAB R$ 400,00
Não associados IAB R$ 800,00
Inscrições e pagamentos após o dia 15/06
Associados IAB R$ 600,00
Não associados IAB R$ 1.000,00
Arquitetos e urbanistas brasileiros têm o desafio de participar de forma efetiva dos processos legislativos
Conselheiro Federal do CAU/SC, Ronaldo Lima comenta percepções sobre a V Seminário Legislativo de Arquitetura e Urbanismo
Em três anos como presidente estadual do CAU/SC e pouco mais de dois anos como conselheiro federal suplente, ainda não havia participado de nenhum dos quatro seminários legislativos de arquitetura e urbanismo que o CAU/BR organizou. Com o impedimento da participação do titular, nesta 5ª edição pude enfim conhecer, contribuir e, principalmente, aprender um pouco mais sobre esse importante trabalho desenvolvido pela CPUA (Comissão de Política Urbana e Ambiental) e pela assessoria parlamentar deste jovem conselho profissional, que vem trabalhando para recuperar o atraso de 50 anos na defesa de uma arquitetura e urbanismo que confira ao povo brasileiro dignidade, qualidade e a segurança perdidas ou nunca conquistadas ao longo da nossa história.
A proposta desta edição, ocorrida nos dias 16 e 17 de março, era apresentar aos seminaristas o estado da arte de todos os projetos de lei e outros instrumentos de interesse da categoria, que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Após uma mesa redonda apresentada pela consultora independente das Nações Unidas, Marja Edelman, e representantes de órgãos de planejamento e gestão pública, sobre a Nova Agenda Urbana Mundial (assinada por 193 países), presidentes, conselheiros, representantes de CAUs, entidades de arquitetura, arquitetos e urbanistas e estudantes que estavam presentes se reuniram à assessoria jurídica especializada do congresso. Grupos de participantes foram divididos em plenárias para avaliar e estabelecer posicionamentos convergentes, divergentes e demais ressalvas. Mesmo as divergências foram registradas, para que a assessoria parlamentar e a presidência do CAU/BR possam intervir junto aos proponentes e demais parlamentares, apresentando os posicionamentos e contribuições dos arquitetos e seu Conselho Profissional.
Acompanhando e participando de cada um dos grupos de trabalho, foi possível perceber a importância deste tipo de evento e da ação continuada de assessoria parlamentar que o CAU vem desenvolvendo junto ao Congresso Nacional. Principalmente pelo evidente desconhecimento que os parlamentares e seus assessores têm sobre muitas questões técnicas e, talvez por conta disso, a existência de contradições nas proposições de diferentes e simultâneos projetos. Mesmo quando há boa intenção, a possibilidade de retrocessos e equívocos irreparáveis para a qualidade da arquitetura e para o ordenamento do território e gestão das cidades é outra grande preocupação.
Mesmo com a dimensão territorial e cultural do País, é surpreendente a quantidade de projetos que visam estabelecer normas nacionais que se aplicariam, no máximo, a algumas regiões e suas especificidades. Questões como drenagem pluvial, por exemplo, têm suas distinções geográficas e climáticas totalmente desconsideradas em alguns desses projetos.
Há ainda o que se aperfeiçoar com relação a todo processo, desde a metodologia do seminário e das etapas prévias, para que consigamos maior qualidade e efetividade no resultado das discussões e contribuições dos arquitetos brasileiros. Mas, ainda assim, é inegável a importância do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo CAU.
Apesar da pequena amostragem de participantes nesse V Seminário Legislativo, foi imensamente gratificante testemunhar a qualidade e riqueza das contribuições e experiências que vem de arquitetos e urbanistas experientes e atuantes nos diversos setores da arquitetura do urbanismo em diferentes cidades brasileiras.
Como arquitetos e urbanistas brasileiros temos posto um grande desafio de participar de forma mais efetiva desse importante processo legislativo (municipal, estadual e federal) que tem desdobramentos diretos nas nossas atividades profissionais e, mais que isso, em nossas vidas e na vida de nossas cidades. Há diferentes formas de contribuir e participar, como por meio de associações de bairros, conselhos municipais e estaduais, entidades profissionais, conselho profissional e suas comissões, audiências públicas, plenárias de casas legislativas e tantas outras possibilidades que o mundo cibernético dispõe.
“Se os arquitetos não fizerem política, os políticos farão arquitetura”. Por fim destaco essa significativa frase proferida pelo mais importante arquiteto moderno do México, Pedro Ramirez Vásques, durante palestra magna do Congresso Panamericano de Arquitetos, realizado em 2000, na Cidade do México, e que foi lembrada por um dos componentes da mesa na Cerimônia de Abertura.
Planejar é preciso: o futuro de nossa cidade
Em pleno século XXI, o debate sobre a importância dos planos diretores municipais sobrevive principalmente em função das disputas pelo mercado imobiliário.
Em um mundo cada vez mais urbano e altamente tecnológico, onde rápidas mudanças paradigmáticas alteram o comportamento da sociedade, continuamos a disputar espaços desiguais em busca da predominância de ideologias e de costumes. A cidade tradicional, que não se reinventa, se consolida como o locus do exercício do poder, em todos os níveis.
Nunca um plano foi tão discutido como o PD de Florianópolis. Mais de uma década de idas e vindas, de versões e de fatos, de decisões e indecisões em que muitas perguntas ainda continuam sem respostas. Um processo que, infelizmente, se encontra judicializado, com pouca transparência, sem condução técnica e sem rumo claramente definido.
Diante desse quadro, arquitetos e urbanistas questionam: será que somos capazes de conduzir o futuro de nossas cidades ou estamos sendo conduzidos?
Nossa categoria busca contribuir na construção de um plano diretor representativo, participativo, com razoabilidade e coerência técnica. Não confundir com tecnicismo puro e simplista de muitos planos, fórmula que já se demonstrou ineficaz levando à preocupante constatação de muitos PDs que sequer saíram das gavetas.
Gosto muito de uma frase de David Harvey em que o principal no planejamento é você ter “ideias para suscitar ideias”.É consenso que o espaço urbano deve ser articulado através de um pacto social e territorial pensado e acompanhado de ideias e projetos que se articulem. Defendemos que o futuro das cidades deva ser visto sob a ótica da (co)responsabilidade.
Segundo Carlos Matus, um defensor do planejamento estratégico, “negar o planejamento é negar a possibilidade de escolher o futuro, é aceitá-lo seja qual ele for”.
Movimento Traços Urbanos promove ação Cidade Limpa e oficina de arquitetura para as crianças, em Florianópolis
As atividades serão realizadas no Museu da Escola Catarinense (MESC) e integram a programação do evento Nossa Rua
A importância da limpeza urbana para a qualificação dos espaços públicos da cidade é o grande tema da ação ‘Cidade Limpa’, que será realizada nos dias 5 e 6 de maio pelo Movimento Traços Urbanos, em Florianópolis. Na programação, estão palestras, debates, oficina de arquitetura voltada para crianças e mutirão de limpeza na região do Centro Histórico Leste da capital catarinense, batizada de ‘Distrito Criativo’ pelo movimento.
As atividades serão realizadas no Museu da Escola Catarinense (MESC) – rua Saldanha Marinho, 196 – e integram a programação do evento Nossa Rua, promovido pelo movimento, que também contará com Caminhadas Culturais pela região, nos dias 6 e 13. Informações e inscrições aqui. A ação ‘Cidade Limpa’ conta com o apoio do MESC, da AsBEA-SC, do Hotel Porto da Ilha, do Hippo Supermercados e do Paladar das Artes Café.
No dia 5 de maio serão realizadas as palestras e debates, das 19h às 21h. Sob o tema ‘Espaços Urbanos’, o primeiro case a ser apresentado será o da Cidade Ativa, é uma organização social com sede em São Paulo que luta por cidades mais inclusivas, resilientes e saudáveis, com foco na leitura e transformação da paisagem e na transformação das pessoas. A apresentação será feita pela arquiteta e urbanista Rafaella Basile, Coordenadora de Projetos e Pesquisas da Cidade Ativa. Na sequência, será apresentado o projeto ‘Cidade Limpa’ pelo jornalista Marcelo Palinkas, responsável pela implantação do projeto Cidade Limpa em Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo. Em vigor desde janeiro de 2012, a Lei Cidade Limpa resultou na recuperação da arquitetura original de imóveis e a qualificação da paisagem urbana da cidade.
No dia 6 de maio, as atividades terão início às 9h, com café orgânico coletivo. Às 10h, terá início a ‘Oficina: arquitetura para as crianças’, ministrada pela arquiteta e urbanista Simone Sayegh, cofundadora da Pistache Editorial – que propõe a difusão do conhecimento da técnica e dos aspectos sociais da arquitetura –e coautora do livro Casacadabra, publicação que apresenta dez casas de referência na arquitetura nacional e internacional e estimula a criança a pensar sobre sua casa e sua cidade, e desenvolver maneiras de ver o mundo à sua volta. “Queremos abordar a importância da Cidade Limpa para a qualificação dos espaços urbanos com a participação das crianças, como protagonistas e multiplicadoras desse conceito”, resume o arquiteto e urbanista Giovani Bonetti, coordenador do grupo Palestras e Debates e um dos idealizadores do Movimento Traços Urbanos. A atividade é aberta para crianças de 6 a 12 anos. Inscrições limitadas a 30 participantes.
Na oficina, as crianças utilizam materiais recicláveis para construírem maquetes de casas e, juntas, montarem uma pequena cidade, levando em conta as relações das pessoas com o meio urbano.”O objetivo é explorar a cidade, as formas de habitá-la e de construí-la, aguçar o olhar da criança para as edificações e a relação entre elas e incentivar a criatividade na criação de casas e construções urbanas”, explica Simone. As atividades serão encerradas às 13h,com mutirão de limpeza pela área do entorno imediato ao MESC, liderada pelo Movimento 1, que realiza ações com cunho Social, Arte e Entretenimento e Educação em Florianópolis.
Neste mesmo dia, o Movimento Traços Urbanos promoverá a primeira edição da Caminhada Cultural, com início às 10h na Catedral Metropolitana. O tour seguirá um percurso por dez pontos da região, comandado pelos guias de turismoJaqueline Vargas, Franciele Dias, Rodrigo Stüpp e Isaac Ribeiro. O encerramento será às 12h, com piquenique coletivo, na Praça dos Três Poderes. A experiência será repetida no dia 13 de maio, porém com narração em inglês, das 11h às 13h.
Mutirão de limpeza – Realização em 06/05/2017O Movimento Traços Urbanos convida todos para participarem do mutirão de limpeza que será realizado no próximo sábado às 10h, liderada por Tiago de Souza Azevedo, do Movimento 1. Será em uma área no entorno do MESC, no Centro Histórico Leste de Floripa – região batizada de Distrito Criativo. A atividade faz parte da ação 'Cidade Limpa', promovida pelo movimento. Participe! Confirme sua presença pelo site http://www.movimentotracosurbanos.com/agenda.php
Publicado por Movimento Traços Urbanos em Terça, 2 de maio de 2017
Arquitetura para crianças – Realização em 06/05/2017O Movimento Traços Urbanos traz a Florianópolis a arquiteta e urbanista Simone Sayegh para a Oficina: arquitetura para crianças, que será realizada no próximo sábado, no MESC. Crianças de 6 a 12 anos estão convidadas a participar, para criar maquetes de casas com materiai recicláveis, montar uma pequena cidade e debater sobre as cidades e as relações das pessoas com o meio urbano.Cofundadora da Pistache Editorial – que propõe a difusão do conhecimento da técnica e dos aspectos sociais da arquitetura – Simone é coautora do livro Casacadabra, publicação que apresenta dez casas de referência na arquitetura nacional e internacional e estimula a criança a pensar sobre sua casa e sua cidade, e desenvolver maneiras de ver o mundo à sua volta. A oficina é gratuita e limitada a 30 crianças.Inscreva-se já no site http://www.movimentotracosurbanos.com/agenda.php
Publicado por Movimento Traços Urbanos em Terça, 2 de maio de 2017
Sobre o Movimento Traços Urbanos Planejar e executar ações que contribuam para a requalificação dos espaços públicos e de uso coletivo de Florianópolis. Essa é a meta do movimento Traços Urbanos, formado por um grupo transdisciplinar com pessoas de diferentes competências e áreas de atuação. Em comum, elas compartilham o interesse de transformar a cultura urbana a partir da revitalização de diversas regiões da cidade, de forma voluntária. Iniciado em agosto de 2016, idealizado pelos arquitetos e urbanistas Giovani Bonetti e Silvia Lenzi, a partir de uma conversa informal entre amigos, o movimento foi sendo ampliado e hoje integra 160 pessoas, entre arquitetos, engenheiros, designers, jornalistas, artistas plásticos, guias de turismo, fotógrafos e educadores, atuantes nos setores privados e públicos. Os membros mantêm contato permanente pelas redes sociais e aplicativos de conversas e reúnem-se periodicamente na sede do Museu da Escola Catarinense (MESC), no coração da área que chamam de Distrito Criativo, ao leste da Praça XV de Novembro. Essa é a região-alvo das primeiras ações desenvolvidas pelo Movimento Traços Urbanos.
Nova lei de prevenção a incêndios entra em vigor em setembro
Projeto ganhou força depois da tragédia na boate Kiss, que completou quatro anos
A Lei 13.425/2017, que cria novas normas de segurança, prevenção e proteção contra incêndios em estabelecimentos de reunião de público, entra em vigor em setembro deste ano. O texto foi sancionado com vetos pelo presidente da República, Michel Temer, e publicado na edição Diário Oficial da União do dia 31/03.
A nova legislação obriga arquitetos e urbanistas e engenheiros a apresentarem ao CAU e o CREA, respectivamente, projetos de prevenção de incêndios sempre que forem exigidos para a edificação. Nas fiscalizações, os conselhos ficam obrigados a exigir esses projetos, devidamente aprovados pelas prefeituras.
O texto prevê ainda a obrigatoriedade da inclusão de conteúdos relativos à prevenção e ao combate a incêndios e desastres em todos os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, e em cursos técnicos ou de tecnologia na área.
O projeto foi apresentado em 2007 peladeputada Elcione Barbalho (PMDB-PA), e ganhou a atenção dos parlamentares depoisda tragédia com a boate Kiss, em Santa Maria (RS). Na madrugada de 27 de janeiro de 2013, um incêndio no casa noturna provocou a morte de 242 pessoas e resultou em 680 feridos. A norma estabelece ainda outras exigências preventivas e mais rígidas a serem seguidas por proprietários de estabelecimentos, autoridades públicas e profissionais, visando evitar situações similares.
Vetos
O projeto aprovado pelo Congresso Nacional recebeu vários vetos da Presidência da República. Entre eles, uma mudança na lei de edificações que proibiria a existência de mais de uma direção no fluxo de saída das pessoas dos estabelecimentos. De acordo com a justificativa do veto, uma eventual adaptação de espaços físicos geraria custos desnecessários, principalmente para micro e pequenas empresas, sem aumentar a segurança de forma relevante.
Foi vetado também trecho que obriga o cumprimento de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro) por parte de arquitetos e urbanistas, engenheiros, bombeiros militares, prefeituras e donos de estabelecimentos. Para Michel Temer, “ao subordinar a atuação do Poder Público e sua competência legislativa a regulamentos ou normas técnicas expedidas por entidades privadas, os dispositivos ferem o princípio da legalidade e podem atingir a supremacia do interesse público, bem como incrementar o risco de conflito de interesses”.
Outro ponto excluído do texto enviado pelo Congresso Nacional é a possibilidade de o governo federal exigir certificação pelo Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC) para eventos que recebessem incentivos fiscais da União, além da fiscalização obrigatória pela prefeitura e pelos bombeiros militares. A justificativa para o veto foi a inexistência atual dessa certificação e o risco de a exigência produzir duplicidade de vistorias.
Também foi vetada a obrigatoriedade de vistoria anual pela prefeitura ou pelos bombeiros nos locais enquadrados pela lei. Segundo o governo, a legislação já existente já é adequada e a regra poderia “incrementar desnecessariamente” o número de vistorias em locais de baixo risco.
O presidente da República vetou ainda um trecho da lei que enquadrava no crime de improbidade administrativa prefeitos e bombeiros que não cumprissem prazos para a emissão de alvarás ou não realizassem auditorias obrigatórias. Para Temer, essa regra geraria “situações omissivas que fogem ao controle e governabilidade dos agentes”, resultando em “medidas desproporcionais e injustas”.
Foi retirada do texto também a criminalização de donos de estabelecimentos em casos de irregularidades. Pelo projeto aprovado, eles estariam sujeitos a penas de seis meses a dois anos de detenção, além de multa. De acordo com a justificativa para o veto, não há necessidade de criar um novo tipo penal, “de perigo abstrato”, sem ter havido lesão concreta ou mesmo exposição a risco real. Na justificativa, Temer acrescentou que a atual legislação penal já cobre o assunto.
A Presidência da República vetou ainda a proibição do uso de comandas para controle do consumo em casas noturnas. A intenção era trazer maior segurança em caso de incêndio ou outras ocorrências. Para vetar a iniciativa, Temer afirmou que a proibição, “embora louvável”, pode ser mais flexível, “preservando-se também peculiaridades setoriais, mercadológicas e eventuais mudanças tecnológicas”.