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Comunicação CAU/SC

Discussão do Panorama da Engenharia e Arquitetura no Estado de Santa Catarina.
Evento Gratuito.

Participações de:

Eng. Rubens Eduardo Uhlmann – Presidente AEASESC
Eng. Pedro Jorge R. de Oliveira – Auditor Fiscal TCE-SC
Eng. Carlos Alberto Kita Xavier – Presidente CREA-SC
Arq. Giovani Bonetti – Vice Presidente CAU/SC
Arq. Eduardo Castro Mello – Castro Mello Arquitetos
Eng. Paulo França – Secretaria Infraestrutura
Eng. Leodegar Tiscoski – Secretaria Habitação
Eng. Cássio Taniguchi – Superintendente da SUDERF
Eng. Danilo Pitta – Consultor
Eng. Wenceslau Jerônimo – Fiscal DEINFRA
Eng. Rafael Fernandes Teixeira – Coordenador LABIM

Data: 11 de dezembro de 2017 (segunda-feira)
Horário: 09h às 18h
Local: Plenarinho da ALESC – Palácio Barriga Verde – R. Dr. Jorge Luz Fontes, 301, Centro Florianópolis, SC

INSCRIÇÕES GRATUITAS


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Evento: Cidade & Tecnologia: o que é que Floripa tem?

Movimento Traços Urbanos
http://www.movimentotracosurbanos.com/

Ao longo dos últimos anos a dinâmica da cidade de Florianópolis passou por mudanças significativas, principalmente o perfil populacional, vocacional e “lifestyle” dos habitantes. Contudo, são raros os moradores ou mandatários, que sabem discorrer com propriedade sobre este “novo jeito de viver” de Floripa.

Florianópolis é a cidade mais tecnológica do Brasil, e há diversas empresas de classe mundial querendo se instalar aqui. Porém quantos de nós sabem disso? Tampouco sabemos quais são exatamente as tecnologias originadas em Florianópolis, aonde elas estão, em que se aplicam e o que elas trazem de bom para o mundo.

Atentos as demandas da sociedade a Softplan e o Movimento Traços Urbanos apresentam Cidade e Tecnologia: o que é que Floripa tem?

O objetivo deste encontro é apresentar os recursos tecnológicos nas áreas de construção, sustentabilidade, arquitetura e políticas públicas. A partir desta capacidade já instalada conhecer estes resultados, levantar outras demandas e discutir novas possibilidades que podem ser desenvolvidas aqui.

O evento é uma excelente oportunidade para os profissionais e estudantes que atuam em setores relacionados, de tomar conhecimento de recursos tecnológicos que auxiliarão no  diagnóstico, planejamento, implementação, manutenção e monitoramento de suas atividades.

PROGRAMAÇÃO

13:30 – Recepção e Abertura

14:30 – Primeiro Painel: Participação Cidadão Social

  • Participantes:
    • Participação Cidadão: Nicole Franco – Diretora de Operações do Snapgood e Carlos Augusto Alperstedt – Diretor de Investimento na SCPre.
    • Observatório de Inovação Social – Dra. Graziela Dias Alperstedt – Professora e Pesquisadora na Universidade do Estado de Santa Catarina
    • Política Social: Icom – Mariane Maier Nunes – Gerente Executiva e Diretora do Social Good Brasil
    • Mediador : Eng. Olavo Kucker – Presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável e Diretor DUX Arquitetura e Engenharia

15h30 – Intervalo

16h00 – Segundo Painel: Mobilidade e Infraestrutura Urbana

  • Participantes:
    • Mobilidade: Rodolfo Guidi – Coordenador Técnico do Consórcio Fênix, mestre em Transport Planning and Management, especialista em ITS (Intelligent Transport Systems), ex-membro daTransport Planning Society, Transport Economists’ Group e da Sign Design Society.
    • Infraestrutura: Marcus J. Rocha – Superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, e Eng. Olavo Kucker – Presidente do Conselho Brasileiro de Construção Sustentável e Diretor DUX Arquitetura e Engenharia.
    • Sustentabilidade: Arq. Andrea Triana – Diretora DUX Arquitetura e Engenharia Bioclimática. Pesquisadora LabEEE – PhD Visiting Research Student Oxford Brookes
    • Mediador : Maria José – Engenheira Civil

17:00 – Palestra Softplan: O que a tecnologia está fazendo para ajudar as cidades?

  • ​​Palestrante: Marcus Vinícius Anselmo – Diretor de Novos Negócios da Softplan

17:40 – Palestra: O que Floripa tem? Como Florianópolis está trabalhando o incentivo a tecnologia e como esta usando a tecnologia para a gestão da cidade

  • Palestrante: Marcus J. Rocha, Superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da Secretaria Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico

18h15 – Palestra: Cidades, Inovação, Empreendedorismo, Conectividade, Sustentabilidade: O que tudo isso tem em comum?

Palestrante: Altair Assumpção – Sócio Mindset Ventures, Conselheiro da empresa TECVERDE, do IDS – Instituto Democracia e Sustentabilidade e da InovAmfri – Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí.


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Não votou nas Eleições do CAU? Veja como justificar sua ausência

Comunicação CAU/SC

Arquitetos e urbanistas que não votaram nas Eleições do CAU 2017, no dia 31 de outubro, já podem justificar a ausência pelo SICCAU. Não é preciso apresentar nenhum documento ou comprovante para realizar o procedimento. Precisam fazer o procedimento apenas os profissionais listados no Colégio Eleitoral, que tenham menos de 70 anos e que não concluíram a votação.

O voto nas eleições do CAU é obrigatório a todos os arquitetos e urbanistas, conforme o art. 26 da Lei 12.378/2010, regulamentado pelos arts. 49 e 50 da Resolução CAU/BR 122/2016. O profissional que não votou e que deixar de fazer a justificativa até o dia 31 de dezembro será multado no valor de 5% da anuidade vigente, nos termos do art. 54 da mesma resolução.

 

Veja o passo a passo para justificar a ausência:

 

1. Clique aqui para acessar o SICCAU.

 

2. Na página inicial do SICCAU, insira seu CPF e senha.

 

 

3. Ao entrar no ambiente profissional, aparecerá para o arquiteto e urbanista que deixou de votar um alerta no topo da página. Basta clicar no botão “Justificar”.

 

 

4. Em seguida, aparecerá a tela de confirmação abaixo. Clique em “Sim”.

 

 

5. A seguinte mensagem aparecerá na tela: “O procedimento foi realizado com sucesso”.


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Viradão Criativo mobiliza comunidade do Morro das Pedras, nesta quinta-feira, dia 7

Comunicação CAU/SC

O Viradão Criativo ocorre no dia 07 de setembro das 16h até o início da manhã do dia 08 de setembro com a entrega do projeto conceitual para as autoridades.


A Oficina participativa e compartilhada é um movimento realizado por diversas organizações da sociedade civil em prol da qualificação da área pública de quase 100 mil metros quadrados existente no Morro das Pedras com vistas a apresentar para a Prefeitura Municipal projeto conceito e projeto executivo inicial para a implantação do PARQUE MORRO DAS PEDRAS.

É um encontro da sociedade civil, de forma cidadã, para consolidar a proposta da comunidade de moradores da localidade e do sul da ilha e contribuir com uma Floripa melhor: O PARQUE QUE QUEREMOS.

Ao final a comunidade objetiva ter as definições conceituais e o desenho preliminar do projeto do Parque, incluindo o cronograma da realização do projeto executivo de arquitetura e paisagismo até outubro de 2017 para orientar o poder público quanto aos desejos comunitários de uso da área.


Precisamos que o poder público, a iniciativa privada e os moradores da Ilha unam-se em prol da efetivação desta iniciativa.

Participe e apoie essa ideia!


Comunicação CAU/SC

O arquiteto catarinense Emerson da Silva (Membro do Conselho da IFHE) está no Rio de Janeiro onde toma posse da presidência da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Edifício Hospitalares. A solenidade de posse ocorre nesta terça-feira, 29 de agosto, durante IFHE Rio 2017.

A programação do evento prevê o Seminário Internacional “Segurança para Pacientes em Profissionais de Saúde no Ambiente Hospitalar”, além de workshops para os dias 29 e 30 de agosto.

Nos dias 31 de agosto de 1 de setembro ocorrem visitas técnicas e culturais no Rio de Janeiro. “A realização do Seminário Internacional IFHE 2017 no Rio de Janeiro constitui-se em um importante marco na história de nossa associação. Fruto da crescente participação e representatividade da ABDEH no cenário internacional.
Acreditamos que, em especial neste complicado momento por que passa nosso planeta, com a (re)construção de muros, eventos como este Seminário Internacional se tornam ainda mais imprescindíveis, por proporcionar o necessário intercâmbio e socialização de conhecimentos fundamentais para o desenvolvimento humano”, destaca o arquiteto Marcio Nascimento de Oliveira, atual Presidente da ABDEH.

O IFHE Rio 2017, que tem como tema “Segurança para Pacientes em Profissionais de Saúde no Ambiente Hospitalar” acontece entre os dias 27 de agosto e 1 de setembro no hotel Rio Othon Palace, em Copacabana.

A Federação Internacional de Engenharia Hospitalar (IFHE) é uma entidade mundial que tem por membros as associações nacionais de arquitetura e engenharia hospitalar e visa promover a concepção, o projeto e a gestão seguras, eficientes, eficazes e ambientalmente sustentáveis das edificações e instalações para serviços de saúde.

 

 


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Getting Things Done: Evolution of the Built Environment in Vorarlberg.

Divulgação
Getting Things Done.

Esta exposição foi desenvolvida com o propósito específico de apresentar a “arquitetura do Vorarlberg (uma região na Áustria)” a uma audiência decididamente internacional, sob a forma de um show itinerante que viaja para os locais dos trinta e dois Fóruns Culturais austríacos localizados em todo o mundo.

O projeto é sob curadoria de Wolfgang Fiel e começou a rodar o mundo em 2014. Até hoje, já foi apresentado em 17 países em mais que 25 locais diferentes.

Com um total de mais de 230 projetos e cerca de 700 ilustrações fotográficas, a exposição oferece uma visão abrangente de um movimento com suas origens no final da década de 1950 e início dos anos 1960, que foi rotulado de Vorarlberger Bauschule (Vorarlberg School of Building).

Não somente a arquitetura em si, como a cultura de construção e do design são abordados de perspectivas diferentes que permitem aos visitantes terem uma experiência única da complexidade e transparência da arquitetura de Vorarlberg.

A exposição procura as diferenças e semelhanças da cultura de construção de Vorarlberg na imagem global e quer destacar estes resultados em categorias como Rethinking Nature, Objects of Desire, Smart Living & Working e Art & Building. Desta forma, o projeto desafia clichês e permite pluralidade que é essencial para gerar inovação.

A exposição conta com uma variedade de técnicas de expressão na construção apresentadas, sejam elas modos de trabalhar ou morar, de projetos particulares ou públicos.

Como recurso central, o projeto usa uma série de entrevistas, conduzidas pelo curador Wolfgang Fiel, que apresentam os protagonistas da cultura de construção de Vorarlberg. A exposição recebe apoio não somente do Ministério Federal de Relações Exteriores da Áustria e do governo regional de Vorarlberg, mas também das instituições austríacas Vorarlberg Museum, Werkraum Bregenzerwald e Vorarlberg Travel.


A exposição Arquitetura da madeira: um olhar sobre o patrimônio cultural lageano reúne registros fotográficos realizados pelo acadêmico de Arquitetura e Urbanismo Rafael Krahl, que convidam o espectador a refletir sobre o que valorizamos como patrimônio arquitetônico.

Através do olhar sensível e observador do artista, aliado à experiência de coleta e troca de informações com a população local, o conteúdo exposto é uma ação inédita de registrar a arquitetura popular da cidade de Lages, caracterizada pelo sistema construtivo de madeira, sob o entendimento que esses exemplares de diversos períodos, mas principalmente remanescentes do ciclo da madeira (1930-1960), constituem o patrimônio cultural da região.

A ideia

A exposição surgiu em meados de 2016, a partir de uma atividade acadêmica do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIFACVEST no município de Lages – SC, onde no momento Krahl cursava a disciplina Técnicas Retrospectivas, ministrada pela professora Lilian Fabre.

O desafio proposto pela disciplina era de o aluno selecionar um bem cultural que, na visão dele, se configurasse como patrimônio cultural local, justificar a atribuição de valor e finalmente realizar uma ação prática que promovesse a valorização e preservação daquele bem cultural.

Por parte do acadêmico surgiu a proposta de selecionar a arquitetura de madeira, devido a seus valores históricos e arquitetônicos mas, principalmente, os valores simbólicos, já que é um dos elementos materiais formadores da identidade e memória coletiva da população da região da Serra Catarinense. Infelizmente, não há na cidade nenhuma ação de preservação ou valorização da arquitetura de madeira, nem de exemplares individuais nem em conjunto, tampouco uma continuidade na atualidade de construção de habitação com esse sistema construtivo.

Segundo a análise e percepção do acadêmico, um dos fatores que acarretam nessa desvalorização é a invisibilidade desse conjunto arquitetônico na cidade como um todo, e foi para rebater essa situação que Krahl se propôs a retratar tais exemplares a partir de sua câmera fotográfica e de expor com o mesmo entusiasmo que vemos cotidianamente exposições do patrimônio arquitetônico consagrado.


Divulgação
Centro Sapiens

O projeto do Centro Sapiens, de Florianópolis, representou a região Sul no país no ‘Fórum Internacional HOJE Implementando Cidades Sustentáveis’, realizado entre os dias 25 e 27 de julho em Olinda (PE). Considerada um hub para mudanças no centro histórico leste da capital catarinense, a iniciativa foi classificada entre as dez reconhecidas como ‘Boa Prática Urbana’ dentre as inscritas na chamada pública realizada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo do estado (CAU/PE), por estar alinhada com conceitos como sustentabilidade e transformação urbana abordados pelo evento.

O projeto foi um dos seis que receberam Menção Honrosa, na seleção realizada pela Comissão de Diretrizes Estratégicas do Conselho, pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e pela coordenação do Fórum. E foi apresentado na exposição montada no estande do CAU/PE ao público participante do evento: gestores públicos, arquitetos e urbanistas. “Percebemos a grande preocupação dos participantes do Fórum com as questões urbanas, discutindo os rumos de melhorias das cidades e integrando as boas práticas escolhidas”, conta a Profa. Clarissa Stefani Teixeira, coordenadora adjunta do Centro Sapiens.

O Centro Sapiens foi criado há dois anos, idealizado pelo Sapiens Parque e pela Universidade Federal de Santa Catarina, com o objetivo de promover ações para tornar Florianópolis uma cidade mais criativa, humana e viva, especialmente em seu centro histórico. Conselho de Arquitetura e urbanismo de Santa Catarina, Governo do Estado, a Prefeitura de Florianópolis e diversas instituições – empresariais, de ensino e de pesquisa – fazem parte do Comitê Gestor. A coordenação é feita pelo Prof. Dr. Luiz Salomão Ribas Gomez.

“O reconhecimento a essas iniciativas é uma forma de mostrar que a transformação urbana já começou”, disse o presidente do CAU/PE, Roberto Montezuma. O Fórum reuniu três mil pessoas, tendo, como tema principal, a Nova Agenda Urbana da ONU – a qual ganhou força com a formalização de um acordo de cooperação técnica assinado entre a ONU-Habitat, o CAU/BR e a Amupe, na abertura do evento. A proposta é constituir novas formas de apropriações por meio do processo de revitalização urbana, transformando espaços físicos e atribuindo-lhes conteúdos sociais, econômicos e culturais com foco na criação de ambientes propícios ao empreendedorismo, à criatividade e à inovação.

O Movimento Traços Urbanos

O Movimento Traços Urbanos é considerado uma das iniciativas de caráter inovador e criativo das quais o Centro Sapiens participa. As demais ações apresentadas são o Mapa da Economia Criativa, o qual apresenta os negócios inovadores e criativos localizados na porção leste do centro histórico de Florianópolis; a Agenda Criativa, que engloba todos os eventos que estão acontecendo no Centro de Florianópolis; o projeto Viva a Cidade, feira que envolve atividades culturais que atraem pessoas e movimentam o comércio local; a pré-incubadora e coworking Cocreation Lab, localizado no Museu Escola da Catarinense (MESC); a Rota da Inovação; e o projeto de criação de uma sala de cinema popular no centro histórico, em parceria com o Conselho Criativo de Sala de Cinema de Florianópolis.


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Sucesso para gestão de negócios de arquitetura depende de qualificação

Consultor em Planejamento estratégico Daniel Lucena **
INOVARE Gestão Estratégica Integrada

Nestes tempos de busca por mais rentabilidade e até sobrevivência, os arquitetos estão preocupados em mudar para serem mais competitivos e vender melhor. A regra é agir com ética, criar diferenciação com preço justo e definir perfeitamente o escopo de entregas. Porém, neste cenário, muitos arquitetos ainda têm problemas na gestão do seu negócio. Os maiores problemas estão no gerenciamento de pessoas – sejam estas equipes, parceiros ou mesmo os clientes – seguido da gestão financeira e marketing na web.

Arquitetos estão buscando competitividade em diversas frentes para a gestão do seu negócio. Encontram nas competências de diferentes parceiros, formas de alianças estratégicas entre escritórios com habilidades complementares. Todas as estratégias não são exatamente novas, sempre aconteceram, mas é cada dia mais evidente a necessidade de ser competentes na gestão do seu negócio de forma a não perder oportunidades e estar preparado para o crescimento quando este for iminente.

Mas, o que destaca um arquiteto de sucesso é na verdade a atenção à diferenciação na oferta, às necessidades dos consumidores, à experiência que proporcionam para seus clientes. Para isso precisam saber motivar pessoas, gerir projetos de forma planejada e individual, criar processos construtivos de trabalho, aonde é possível criar, aprender, remunerar e entregar o que se promete.

Gestão de negócios - oficinas do CAU/SC e Sebrae
Daniel Lucena durante as oficinas do projeto Arquitetando o Seu negócio, em Florianópolis

O desafio é fazer tudo isto sem falir, e, é nesse momento que é preciso saber o que fazer na gestão do seu negócio.

As novas tendências estão em todo o lugar e podem ser ameaças ou grandes oportunidades para arquitetos.Novos materiais tecnológicos aplicados em estruturas da construção civil ou interiores, a realidade virtual, impressora 3D, novos conceitos de vida praticados pelos consumidores, novos modelos familiares, a tecnologia da comunicação ultrapassando as fronteiras do computador e do celular. Tudo pode se traduzir em esforços para agregar valor aos Arquitetos. A tendência é sim mundial, ainda que cada país ou região exija respeito pelas questões culturais e sociais. Arquitetos lidam com espaços, sonhos e desejos de consumo, de vivência destes espaços. Sobretudo lidam com pessoas. Cada vez mais estão se dando conta do que é essencial para a gestão do seu negócio.

Os tempos são controversos. Ao mesmo tempo em que existe uma oferta para tudo e todos, existe restrições nestas ofertas, sobretudo em qualidade de prestação de serviços. Imagine que, ao ofertar um serviço qualquer, todo mundo lhe procurasse para comprar aquilo que você está vendendo. Rapidamente você concentraria esforços em expandir, em vender mais.

O problema é o que isso acontece com muitos mercados que são criados da noite para o dia e consequentemente desaparecem da mesma forma. Quando existem super demandas é preciso ter muita maturidade empresarial para manter a qualidade esperada. Quase sempre esta qualidade é comprometida. É então que nascem concorrentes mais aptos para atender aquele mercado.

Atualmente, tudo é muito segmentado, muito analisado e preparado para se gerar valor antes de entrar num mercado consumidor. Isto ocorre porque o mercado de massa é cada vez restrito e inatingível para micro e pequenos negócios. É preciso segmentar e atender com foco.

Os negócios percebem a hora de se reinventar simplesmente quando prestam atenção ao seu cliente. Quando prestam atenção em no consumidor-alvo do seu negócio e relacionam estas expectativas com o seu resultado.

A hora certa de buscar inovação é quando a empresa se permite ter um salto de maturidade.

Daí a coisa toda acontece com sinergia, com engajamento para a mudança. Por exemplo, uma empresa embrionária, que está desenvolvendo um software de projetos arquitetônicos em 3D, precisa ter um feedback constante sobre a usabilidade do seu produto junto ao seu público-alvo, do contrário não poderá entregar um produto que atenda as expectativas dos arquitetos que serão seus consumidores. É preciso ter este foco desde o início.

Independente do seu momento de ciclo de vida e foco, as empresas estão vivendo diferentes dramas com a crise econômica Brasileira. Na arquitetura, muitos arquitetos nos procuram preocupados em sobreviver, em não perder o espaço que conquistarem com tanto sacrifício até aqui, estão mais preocupados em ter clientes de qualidade do que mais volume de clientes… Muitos diminuíram suas estruturas de atendimento, desfizeram sociedade e agora querem gerenciar sozinhos o seu negócio.

Mas, costumamos dizer para eles que tomem muito cuidado. Àqueles que não pensam em crescer podem, em longo prazo, desaparecer do mercado. É preciso se reinventar com união e parceria.

Normalmente os empresários não buscam uma mudança significativa em seus modelos de negócios por causa do risco que envolve esta operação. É fácil se confundir, apostar na estratégia errada e falir! Este é o maior medo de quem sabe que precisa mudar. Por outro lado, só muda o modelo de gestão de negócio o empresário que, evidentemente, sabe que o modelo atual não serve mais, pois as vendas caíram e os custos não suportam a operação.

Este é talvez, o grande fenômeno que tem obrigado milhares de pessoas a serem empreendedores, ou pelo menos tentar ser. Veja, é abissal a diferença entre um empresário e um empreendedor. Basicamente, enquanto o primeiro busca eficiência, manutenção e crescimento, o segundo busca criar valor, mudar para ser melhor, um propósito. O empresário quer segurança e enfrenta o risco, o empreendedor busca o risco e tenta fazer isso com o máximo de retorno (financeiro, de satisfação pessoal) que lhe é permitido. São princípios diferentes. Por isso que o empreendedorismo está tão em alta, sobretudo porque gera engajamento de quem empreende.

A grande massa de arquitetos atua sozinho em sua profissão, muitos tem até dois sócios. Poucos crescem além disso. Dados da pesquisa sobre o perfil dos arquitetos, publicada pelo CAU em 2012, mostram este cenário e que estes profissionais estão buscando sim se capacitar para serem mais competitivos. Como não têm capacidade financeira para contratar outros profissionais, estão buscando alternativas com alianças estratégicas com outros profissionais ou escritórios que o ajudem a exercer a multidisciplinaridade.

Isto envolve o uso de softwares específicos, de serviços especializados, de tecnologias inovadoras, de propostas mais sociais e ambientais… quase tudo exige novas competências que vão além do que é ensinado na faculdade e experimentado no mercado de trabalho quando se inicia a carreira.

Os profissionais estão buscando cursos e capacitações que agreguem valor ao que fazem, complementem o seu negócio e gerem competitividade. Tudo isso é investimento.

Não existe um modelo de gestão ideal, sobretudo para quem já tem uma fórmula que funciona, ainda que não plenamente. Os arquitetos devem respeitar seus espaços e sua forma de trabalho, mudar naquilo que facilitará a sua vida profissional e poderá trazer resultados. A linha entre o que se deve fazer e o que se pode fazer é muito tênue… muitas vezes as mudanças podem ser traumáticas pois não foram bem pensadas, não se planejou direito.

Cada vez mais os gurus de mercado, os especialistas e cientistas políticos estão apontando para mudanças expressivas e profundas nas formas de se fazer negócios, de se relacionar profissionalmente. Resumidamente, a Internet não pode ser ignorada para nenhuma profissão. Aquilo que ainda é inteiramente analógico, pessoal e off-line sumariamente passará a ser  em maior ou menor grau, também on-line.  Para os arquitetos vejo que é preciso união, coesão na oferta e a ajuda de entidades e profissionais que tentem entender quais as melhores relações, práticas, métodos e formas de relacionamento entre pares, clientes e fornecedores para criar um atendimento on-line com mais e melhores propostas de valor agregadas ao seu trabalho, a sua entrega. Esta modelagem não está formada, não é estanque, pelo contrário, precisa ser muito discutida para não ser tão traumática.

 

** Daniel Lucena é graduado em administração e mestre em Planejamento estratégico. Ele é consultor do Sebrae/SC e junto ao também consultor Alexandre Vecchietti ministra as oficinas do Projeto Arquitetando o seu negócio – Capacitação oferecida à arquitetos e urbanista pelo CAU/SC em parceria com o Sebrae/SC.

Saiba mais sobre o Arquitetando o Seu Negócio. 


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IAB-SC oferece curso sobre Infraestruturas Verdes

O arquiteto e urbanista Marcelo Vassalo ministra palestras sobre manejo sustentável das águas

Instituto de Arquitetos do Brasil
IAB/SC

O Instituto de Arquitetos do Brasil – Departamento de Santa Catarina (IAB-SC) oferece, no dia 24 de março, o curso Introdução – Paisagens de Alta Performance – Infraestruturas Verdes, com o arquiteto e urbanista Marcelo Vassalo, graduado pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) e coordenador do Núcleos São Paulo da Associação Brasileira de Arquitetos Paisagistas (ABAP) e do Núcleo de Boas Práticas da Iniciativa Latino Americana da Paisagem (LALI). O curso tem como objetivo enriquecer o repertório projetual do aluno, abordando conceitos de projeto, com destaque para o paisagismo sustentável.

Através da estrutura verde, é possível integrar sistemas naturais e construídos, criando um ambiente urbano mais saudável e resiliente, auxiliando no manejo das águas, evitando o desperdício, além de benefícios estéticos e uma economia verde.

A programação conta com palestras sobre Biourbanismo, estudos de caso e elementos técnicos e soluções para o paisagismo sustentável. São 20 vagas para o curso de 8 horas/aula, com local a confirmar. Mais informações, programação completa e ficha de inscrição estão disponíveis no site do IAB-SC, ou pelo telefone (48) 3224-4428, das 13h às 19h.