Oficinas marcam o segundo dia do Congresso Itinerante
O segundo dia do Congresso Itinerante do Conselho de Arquitetura e Urbanismo foi marcado pela realização das oficinas
Divididas nos eixos cidade, escola e profissão, as atividades foram feitas no Ateliê da FURB, em Blumenau. Mais de 100 pessoas, entre estudantes, arquitetos e urbanistas, participaram dos eventos, que começaram por volta das 14h30.
No eixo escola, o socioantropólogo Gustavo Brito tentou despertar a consciência dos participantes para algumas tecnologias sociais que foram negligenciadas pelo sistema educacional tradicional e que julga fundamentais para sobrevivência das pessoas e para uma cidadania educadora.
Três eixos
Divida em três partes, na primeira parte Gustavo lembrou da lei da entropia, da termodinâmica e do quanto ela pode abrir os olhos das pessoas. Na segunda, foram repassados conselhos de três grandes pensadores (Plantão, Aristóteles e Wittgenstein) que todo mundo cita, mas pouca gente aplica. E, na terceira e última etapa, o socioantropólogo fez uma revisita a ferramentas de mergulho e expansão de consciência e sobre a potência do fazer. “É preciso assumir com responsabilidade o presente das nossas cidades”, destacou.
Cidade
No eixo cidade, a arquiteta e urbanista Elisabete França discutiu por 15 minutos a criação de ações para o CAU divulgar e melhorar as cidades no Vale do Itajaí. Na oportunidade, os participantes puderam ser prefeitos e, a partir daí, sugerir ideias para melhorar os ambientes.
Eixo Profissão
Presente também nesta etapa do Congresso o arquiteto e urbanista Mario Figueroa contou um pouco da sua experiência em relação aos tipos de trabalhos e clientes que possui, falando ainda da realização de concursos públicos e sua importância para os arquitetos e urbanistas.
Foi discutida, ainda, na oficina do eixo profissão, a obrigatoriedade dos profissionais se manifestarem sobre as leis de licitação, uma maneira de defesa dos trabalhos e garantia da qualidade dos serviços que serão construídos.
